tag:blogger.com,1999:blog-11465317263396293992024-03-06T17:01:51.554-03:00Aikewára: entre histórias, castanhas e estrelasBreados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.comBlogger84125tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-63523310479559104632012-12-15T11:14:00.003-03:002012-12-15T11:26:42.900-03:00Os Suruí e a Guerrilha do Araguaia <br />
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<br /></div>
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Atualmente, a relação dos Suruí-Aikewára com a Guerrilha do Araguaia ganhou destaque nacional e internacional na mídia. em função do Trabalho da Comissão da Verdade. Entre eles, a memória destes acontecimentos sempre esteve bastante presente. Ainda hoje, eles próprios não entenderam bem o que aconteceu. Na época, eles ainda não falavam com muita fluência a língua portuguesa e os argumentos dos militares, que acusavam os envolvidos na Guerrilha de terroristas eram e ainda são definições difíceis para os mais velhos, como demonstra o artigo a seguir.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Il1MqXwq2EZglran4glSogQMcPWhO8odvVol1pnNvd3fprsprHq2KnJfWT1y7q-cic7ILulj-G4quh_DxW0lRHwIjMYiKDTtYe3kj15wOpAWQ2GipGqyXoE0ObTNzPjYebwmc3HU_Ju6/s1600/DSC00598.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Il1MqXwq2EZglran4glSogQMcPWhO8odvVol1pnNvd3fprsprHq2KnJfWT1y7q-cic7ILulj-G4quh_DxW0lRHwIjMYiKDTtYe3kj15wOpAWQ2GipGqyXoE0ObTNzPjYebwmc3HU_Ju6/s320/DSC00598.JPG" width="320" /></a></div>
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<b>O povo indígena Aikewára e a Guerrilha do Araguaia: mediação, apropriação e </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>resistência nas fronteiras de identidades</b></div>
<br />
<i>Ivânia dos Santos Neves</i><br />
<i>Maurício Neves Corrêa</i><br />
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<br /></div>
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<b>Resumo:</b> </div>
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A Guerrilha do Araguaia é uma das páginas mais difusas da história da última Ditadura Militar no Brasil. Ainda hoje não ficaram esclarecidos os acontecimentos que envolveram militares, guerrilheiros e o povo indígena Aikewára. Os índios Aikewára contam sua própria versão sobre o episódio, mas uma revista de circulação nacional publicou uma matéria que os responsabiliza pelas ações de violência em relação aos guerrilheiros. Este artigo vai analisar, fundamentado na Análise do Discurso e nas discussões dos Estudos Culturais a matéria “O Segredo dos índios: revelações sobre a Guerrilha do Araguaia” da revista GQ de abril de 2011 e a posição dos Aikewára, a partir de seus depoimentos durante a realização de um projeto educacional realizado entre eles em 2010, relacionado às novas tecnologias da comunicação, que tinha por objetivo traduzir a tradição destes índios para suportes digitais. </div>
<div style="text-align: justify;">
Palavras-Chaves: Sociedades indígenas- mediações - Guerrilha do Araguaia</div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.unicentro.br/redemc/2011/conteudo/alaic_artigos/Alaic_Santos_Neves.pdf">Ler texto na íntegra</a></div>
Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-87769636289063760962012-07-05T18:58:00.000-03:002012-07-05T18:58:40.403-03:00Indígenas Munduruku se revoltam contra impunidade no Pará<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Hoje, na hora do almoço, assisti à cobertura parcial, já que falavam apenas por telefone com um correspondente local, da TV Liberal, afiliada da Rede Globo, em Belém do Pará, sobre a revolta dos índios Munduku, na cidade de Jacareacanga, no interior do estado. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Antes de mais nada, é necessário esclarecer que vários Munduruku, assim, como muitas lideranças indígenas, já foram assassinados no Brasil, sem que os culpados fossem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sequer julgados e a alegação é sempre amesma: não há provas suficiente. 04 pessoas foram detidas, suspeitas de assassinato, mas duas já foram liberadas. A manifestação dos Munduruku reclama por seus mortos. E isso parece não importar para a imprensa local. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A jornalista que coordenava a matéria, na hora do almoço, foi absolutamente passional e sua postura era de condenação aos selvagens Munduruku. Em nenhum momento ela se interessou em saber as razões dos Munduruku.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Um comandante da Polícia Militar do Pará, já tão famosa nos noticiários internacionais, chamado para comentar o que acontecia, fez uma fala prudente e procurou esclarecer que os Munduruku fizeram de reféns as pessoas envolvidas na negociação e não querem libertar os outros dois supeitos de terem matado um Munduruku. Eles não estavam ameaçando a vida das pessoas. Mesmo assim, a jornalista insistia na ameaça que eles representavam à população local. Infelizmente, para ela, os indígenas não fazem parte população local.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Seria interessante que ela procurasse entender um pouco melhor sobre as culturas indígenas, em vez de fazer afirmações surpreendentes, de aspectos tão naturais entre eles. Antes da colonização, muitos povos indígenas não tinham uma única liderança. E nós, brasileiros, já sabemos o que as lideranças podem significar na história de uma sociedade. Mas a jornalista insistia com comandante que era um absurdo eles não terem uma liderança. O comandante, pacientemente, explicava da dificuldade que era uma negociação, sem uma liderança centralizada. Pena que tenhamos lideranças centralizadas! <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esta mesma emissora, no dia anterior, fazia questão de mostrar um carro da polícia com uma pequena avaria e um soldado, com um pequeno ferimento, que supostamente foi feito por um Munduruku.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Não estou aqui defendendo que atos violentos devam ser aceitos, como o que aconteceu com o incêndio da delegacia do município, ou ainda, que fazer de reféns os negociadores, uma prática comum, nestes casos, deva ser respeitada. A questão é: por que as emissoras locais, no estado do Pará, nem sequer cogitam a possibilidade de escutar as reivindicações, seja de pequenos agricultores, de professores, de povos indígenas? Nem mesmo depois de toda espetacularização da Rio+20 a imprensa local se intimida em se colocar tão explicitamente contra qualquer manifestação indígena? <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ainda no horário do almoço, a própria Rede Globo noticiou o acontecimento, no Jornal Hoje, mas a matéria foi bem moderada, eles se limitaram a narrar os fatos e não se manifestar tão claramente sobre os indígenas.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Espero que a situação não acabe em tragédia. Agora, de uma coisa eu tenho certeza, de uma forma ou de outra, na mídia local, os Munduruku serão considerados ferozes e selvagens e pouco importa que um deles tenha morrido, antes de tudo começar.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ivânia Neves <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-73704072899865159942012-06-22T14:27:00.005-03:002012-06-22T14:27:51.851-03:00Más de 500 indígenas reunidos en Kari-Oca II marchan a Rio+20<span lang="ES-MX" style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11pt;"><strong><a href="http://www.blogger.com/goog_1021159366">Red de mujeres indígenas sobre Biodiversidad de América Latina y El Caribe (RMIB-LAC)</a></strong></span><br />
<div class="descriptionwrapper">
<div class="description">
<span><strong><a href="http://reddemujeresindgenas.blogspot.com.br/">Por la defensa de los derechos de los pueblos indígenas, la madre tierra y el buen vivir</a></strong></span></div>
</div>
<br />
<span lang="ES-MX" style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11pt;">Hoy 21 de junio en Rio de Janeiro Brasil más <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de 500 indígenas de todo el mundo reunidos en la Conferencia mundial de pueblos indígenas sobre Rio+20 y la Madre Tierra, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Kari-Oca II, que tiene lugar desde el 13 al 22 de Junio, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>marcharon hacia la Conferencia de las Naciones Unidas de desarrollo sustentable Rio+20, a entregar la histórica declaración Kari-Oca II, declaración que exige respeto de los derechos de los pueblos indígenas y los derechos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de la Madre Tierra, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>condenan la Economía verde como <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>privatización de la vida. La declaración Kari-Oca II fue entregada al l Director de la División de Desarrollo Sostenible, Nikhil Seth, y Gilberto Carvalho, el Primer Ministro de la Presidencia de Brasil.</span><br />
<br />
<span lang="ES-MX" style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11pt;"><a href="http://reddemujeresindgenas.blogspot.com.br/">mais</a></span>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-42099686651124041832012-06-07T08:14:00.001-03:002012-06-11T18:07:16.770-03:00Sonia Bone Guajajara - Fala introdutória a leitura da carta do movimento indígena à Presidenta Dilma Roussef.<div class="fbPhotoContributorName" id="fbPhotoPageAuthorName">
<a data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=100001753975404" href="http://www.facebook.com/soniaguajajara">Sonia Bone Guajajara</a></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYE1YH3MVh3-k14D83_gBNxMgOI1Oxmo-cu7NBkFfp_uGIS0gx-pWzfjwjO3rAw_O-Ce_d7Yk7cAonBpcfKpxLAniD4ELmbUHcbZGr2pBqhxbVxU3TO3o3rHTZ_59qF2LrcJ1tmue2jz0a/s1600/Sonia+Guajajara.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYE1YH3MVh3-k14D83_gBNxMgOI1Oxmo-cu7NBkFfp_uGIS0gx-pWzfjwjO3rAw_O-Ce_d7Yk7cAonBpcfKpxLAniD4ELmbUHcbZGr2pBqhxbVxU3TO3o3rHTZ_59qF2LrcJ1tmue2jz0a/s400/Sonia+Guajajara.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sonia Guajajara e Dilma Roussef</td></tr>
</tbody></table>
<span class="hasCaption"></span><br />
<div aria-live="polite" class="fbPhotosPhotoCaption" tabindex="0">
<span class="hasCaption"><br /></span><br />
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<span class="hasCaption">Fala introdutória a leitura da carta do movimento indígena à Presidenta Dilma Roussef. </span></div>
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<span class="hasCaption"><br /></span></div>
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<span class="hasCaption">Boa tarde Excelentíssima Sra Presidenta da República Dilma Roussef; </span></div>
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<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Excelentíssimo Sr Presidente Michel Temmer em nome dos quais cumprimento as demais autoridades da mesa. </span></div>
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<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Uma saudação especial aos parentes e parentas indígenas que estão aqui em nome dos quais estou com a missão de ser a interlocutora neste momento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">O movimento indígena avalia como um momento histórico, onde temos uma Presidenta da República Federativa do Brasil, mulher, depois de mais de 100 anos de política indigenista no país temos uma presidenta mulher a frente da FUNAI, e eu aqui enquanto liderança mulher indígena na condição de autoridade de meu povo e dos povos indígenas do Brasil. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Acreditamos ser essa uma oportunidade importante de iniciarmos uma aproximação para um diálogo aberto e verdadeiro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Nos identificamos com alguns pontos de seu governo: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">* Também queremos um Brasil rico, sem miséria; </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">* Queremos um Brasil sem violência. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">* Queremos um Brasil sem injustiças. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Sabemos , como a senhora o que é sofrer violência ,o que é ser torturado, sofremos isso há 500 anos e continuamos sofrendo ainda hoje violência contra nossos parentes, a exemplo de Mato Grosso do Sul que vive uma situação emblemática conhecida por todos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Queremos felicitá-la pela sua coragem ao criar a comissão da verdade, e sabemos que que muitos que estão contra esta comissão e são os mesmos que são contra os direitos indígenas, contra um código florestal decente, temos em comum os mesmos inimigos. Por isso a senhora pode esperar um movimento indígena parceiro na luta contra a desigualdade, contra a violência, contra a pobreza, mas também pode esperar um movimento indígena vigilante e crítico esse é o nosso papel, estaremos juntos quando tiver que está e seremos críticos e incisivos quando tiver que ser, muitas vezes , somos taxados de agressivos, rebeldes, mas diante das constantes violações que vivemos, expressamos o que sentimos, e esse é o nosso jeito indígena de ser, de dizer o que queremos e como queremos, e para isso pedimos a sua compreensão, atenção e efetivação das propostas do movimento indígena indígena. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Não somos contra o desenvolvimento do Brasil, mas ele não pode crescer deixando seus filhos pra trás, os donos originários dessa terra, esse crescimento deve ser de fato inclusivo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
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<span class="hasCaption">Está previsto para hoje o lançamento de um pacote para os povos indígenas como demarcação de Terras, assinatura do Decreto da PNGATI e outros, consideramos importante e estamos aguardando isso há 531 dias desde o início de seu governo. Mas achamos que isso não pode ser só em um dia, tem que ser um processo constante de construção, afinal “todo dia é dia de índio” </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Ontem, ao sermos convidados para este ato, nos pediram para virmos “paramentados” e ai ficamos pensando: que paramentos são esses?? Cocar?? Tanga, colares?? </span></div>
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<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Porque nossas jóias naturais nós já usamos diariamente, então em homenagem aos nossos parentes que não tem terra , não tem florestas para produzir seus “paramentos” tradicionais, viemos com paramentos modernos, que são nossas idéias, nossas palavras, nossas letras e expressando o nosso pensamento segue a nossa carta, concordando que um país rico de fato deve ser um país sem pobreza e com justiça e igualdade para todos os brasileiros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"></span></div>
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<span class="hasCaption"><br /></span></div>
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<span class="hasCaption">PRONUNCIAMENTO DOS REPRESENTANTES INDÍGENAS NO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"></span></div>
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<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">A Excelentíssima </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Senhora Dilma Roussef, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Presidenta da República Federativa do Brasil </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
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<span class="hasCaption">Convidados a participar da programação do Dia Mundial do Meio Ambiente, aproveitamos a simbologia da data e tudo o que ela representa para nós povos indígenas, e nos dirigirmos a Vossa Excelência para demonstrar, mais uma vez, o desejo em estabelecer diálogo a partir da pauta apresentada pelo movimento indígena. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Já se passou um ano e meio de vosso mandato. De forma lamentável, ainda não tivemos a oportunidade de termos com vossa excelência uma reunião para expormos nossas angústias, problemas e reivindicações. Não obstante, foram inúmeros os pedidos de audiência protocolados em seu gabinete. Enquanto isso, seguimos nas comunidades alijados de nossos direitos por terra, saúde e educação; seguimos vendo nossos parentes assassinados e expostos às mais variadas formas de violência. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
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<span class="hasCaption">Em junho de 2011, a bancada indígena da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI) tomou a decisão de suspender a participação nas reuniões da comissão. Os indígenas anunciaram que só retomariam a participação quando a presidenta da República encontrasse um espaço em sua agenda para se reunir com os representantes do movimento indígena. Um ano se passou. Agora, com o convite para esta solenidade do Dia do Meio Ambiente, entendemos que vossa excelência sinaliza para o tão esperado diálogo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Diante de tal aceno, que interpretamos ser no sentido do diálogo, aguardamos que seja agendada para breve uma reunião de trabalho com a presença de vossa excelência, da bancada indígena da CNPI e representantes das organizações indígenas regionais e nacional. A conjuntura para os povos indígenas, como é diariamente noticiado pelos veículos de imprensa é de extrema dificuldade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Considerando o atual contexto, em que os direitos indígenas sofrem violentos ataques no Congresso Nacional, onde de forma enérgica se pretende aprovar em breve espaço de tempo a PEC 215, que visa inviabilizar demarcações de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">terras, e o PL 1610, que libera as terras indígenas para a exploração de minérios, além da grave situação de vulnerabilidade em que se encontram os nossos povos, antecipamos aqui as seguintes reivindicações: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">1. Que a FUNAI cumpra com máxima celeridade a sua obrigação de demarcar e proteger todas as terras indígenas, priorizando com urgência os casos críticos dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, principalmente os Guarani Kaiowá; </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">2. Que seja agilizada a assinatura do Decreto de criação da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas, e a sua devida implementação, para assegurar as condições de sustentabilidade dos nossos povos e territórios; </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">3. Que a Presidência da República se manifeste, de forma incisiva, a favor da Criação, na Câmara dos Deputados, da Comissão Especial para analisar o PL 2057/91, considerando as propostas encaminhadas pela CNPI, após discussões nas distintas regiões do país, visando a tramitação e aprovação do novo Estatuto dos Povos Indígenas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">3. Que seja criado o Conselho Nacional de Política Indigenista, através de Medida Provisória, tendo em vista o fato de que a CNPI se constitui numa instância transitória, pensada principalmente para viabilizar a criação do Conselho. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">4. Que se garantam os recursos financeiros suficientes para a implementação da Secretaria Especial de Saúde Indígena e efetivação da autonomia política, financeira e administrativa dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI`s), com a participação plena e controle social efetivo dos nossos povos e organizações nos distintos âmbitos, evitando a reprodução de práticas de corrupção, apadrinhamentos políticos, e o agravamento da situação de abandono e desassistência em que estão muitos povos e comunidades indígenas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">5. Que o Ministério da Educação assegure a participação dos povos e organizações indígenas na implementação dos territórios etnoeducacionais, e que cumpra as resoluções aprovadas pela I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena, realizada em 2009. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">6. Que a participação das mulheres indígenas seja sempre valorizada, assegurando sua presença em todas as instâncias governamentais onde haja representação indígena. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">7. Que as lutas dos nossos povos pelos seus direitos territoriais não sejam criminalizadas, a exemplo do que ocorre com nossos líderes na Bahia, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, na maioria das vezes perseguidos por agentes </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">do poder público, aqueles que deveriam exercer a função de proteger e zelar pelos direitos indígenas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">8. Que os empreendimentos que afetam terras indígenas sejam suspensos até que seja regulamentada a realização da Consulta Prévia Livre e Informada, como estabelece a Convenção 169 da OIT, assegurando-se assim a ampla e efetiva participação de todos os povos indígenas do país; </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Certos de contarmos com sua compreensão e atenção às nossas reivindicações, aguardamos o estabelecimento do diálogo por nós desejado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Brasília, 5 de junho de 2012. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="hasCaption">Assinam os membros da bancada indígena da CNPI, APIB, representantes indígenas do Forum de Presidentes de CONDISIS e lideranças indígenas.</span></div>
</div>
<span class="hasCaption">
</span><br />
<div aria-live="polite" class="fbPhotosPhotoCaption" tabindex="0">
</div>
<span class="hasCaption">
</span><br />
<span class="hasCaption">
</span><br />
<div aria-live="polite" class="fbPhotosPhotoCaption" tabindex="0">
<span class="hasCaption">Fonte: <a href="http://www.facebook.com/#%21/soniaguajajara">http://www.facebook.com/#!/soniaguajajara</a></span></div>
<span class="hasCaption">
</span><br />
<div aria-live="polite" class="fbPhotosPhotoCaption" tabindex="0">
</div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-55797092872297706052011-11-15T15:49:00.000-03:002011-11-15T15:49:10.908-03:00Tiapé Suruí fala sobre a divisão do estado do Pará <br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_2Dm3o0zJGqGSP4Vwfrsh0llEiJxPBK2yG0r8dIzHW-x16N-AcxrRtiT2jCJg-9EMfAMGuIsbeDJxpq-wcRVfaPk8tM91oRUaZRUUrz6VIWOR9xGSwWeKM6jYTzkgs53cXkM9xZxwyFew/s1600/Tiap%25C3%25A9+on+line.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" nda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_2Dm3o0zJGqGSP4Vwfrsh0llEiJxPBK2yG0r8dIzHW-x16N-AcxrRtiT2jCJg-9EMfAMGuIsbeDJxpq-wcRVfaPk8tM91oRUaZRUUrz6VIWOR9xGSwWeKM6jYTzkgs53cXkM9xZxwyFew/s320/Tiap%25C3%25A9+on+line.jpg" width="236" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tiapé Suruí<br />
Foto: Alda Costa</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Tem que pensar muito na hora de votar. No Brasil, todo mundo é obrigado. Em outros lugares não é assim. Se não fosse obrigado, era diferente. As pessoas nem pensam na hora de votar. Fica um monte de gente discutindo a divisão do estado, como se fosse um jogo de futebol. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">A gente pergunta se é contra ou a favor, aí dizem sim ou não. Então, a gente pergunta por quê? Mas ninguém sabe explicar. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Algumas pessoas nem conhecem o estado, são muito diferentes e dizem que são contra. Outras dizem que são a favor, mas nem são daqui, são de outros estados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Eu ainda não tenho uma posição definida sobre a divisão do estado do Pará. Tô analisando.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Por um lado, eu sou a favor, porque nós íamos ficar mais próximos do governador, da capital. Isso seria bom. Por outro lado, não sei se seria bom pros indígenas, porque quem está interessado na divisão do estado são muitos fazendeiros e aqueles políticos que são mais contra os índios.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: large;">Como sempre acontece, ninguém perguntou nada pra gente não. Eu li o texto do professor Bessa Freire e ele fala disso. Parece que nunca se importam com os indígenas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: large;"><span style="font-size: small;"><a href="http://www.blogger.com/goog_1147550851">TAPAJÓS E CARAJÁS: FURTO, FURTEI, FURTAREI</a></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><a href="http://www.blogger.com/goog_1147550851">José Ribamar Bessa Freire</a></span><br />
<span style="font-size: small;"><a href="http://www.taquiprati.com.br/cronica.php?ident=940">09/10/2011 - Diário do Amazonas</a></span><br />
<br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-73650354333475768802011-11-03T10:16:00.000-03:002011-11-03T10:16:01.115-03:00Tiapé Suruí fala sobre Belo MontePara nós, não tem nada de belo, não! É mal monte, feio monte...<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv8omLmbIL3Q8YJRgjrBdIH4nuBYPm6ESGpmIPMynfE9UDYtmB80RmnG1mkHwM3C027coFqJpg1XUJ0-RrqY5gfLzTILKL3enrGRNoMg6Gtktlj46Pv4pVWDASExqe41JXxtNU6IDY8bez/s1600/DSC01978.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv8omLmbIL3Q8YJRgjrBdIH4nuBYPm6ESGpmIPMynfE9UDYtmB80RmnG1mkHwM3C027coFqJpg1XUJ0-RrqY5gfLzTILKL3enrGRNoMg6Gtktlj46Pv4pVWDASExqe41JXxtNU6IDY8bez/s400/DSC01978.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aricassú, Tiapé e Umassú Suruí</td></tr>
</tbody></table><br />
Não considero importante a construção de Belo Monte. Se realmente construíram a barragem, vão dar um jeito de acabar com os indígenas, os ribeirinhos. Vão destruir a floresta e nesta região a floresta é mais conservada do que onde eu moro, que fica perto de Marabá. Também vão acabar com muitos peixes, por causa do rio e da caça, porque a floresta vai se inundada.<br />
<br />
Em 2010, na Terra Indígena Sororó, onde moro, não foi inundado, mas aconteceu uma grande queimada. Nós sofremos muito, porque diminuiu a caça, mas também deu problema na agricultura. Agora, em 2011, nós não conseguimos produzir nada.<br />
<br />
Eu acredito que se construírem a barragem, os povos indígenas de lá e os ribeirinhos, o s pequenos agricultores, vai ser difícil pra eles fazerem roça e a roça pegar.<br />
<br />
Quando inundar tudo, eles vão ter que caçar algum meio pra viver. Então, vai ter indígena na cidade. Vão ter que trabalhar pros fazendeiros. Vivendo na cidade, vai ser difícil preservar a cultura, manter viva para futuras gerações. Os costumes vão mudar. Eles não vão comer mais caça, vai ser só comida industrializada, não vão mais comer comida natural. E como é que os mais velhos vão viver na cidade?<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTsAzgz72cMYdsUaj-PI2wePdJuNhULGc-h6uIsT-efsEOaj07DDLrBgfDQ-ctZ8c8NyQwtw3toguPKv-bySn7BCv46pmxY3huDyONrSmr47Ra4qAoO-SkMM6TDl0k7XMpWRGbnDVj7n1m/s1600/Fotos+Asurin%25C3%25AD+007.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTsAzgz72cMYdsUaj-PI2wePdJuNhULGc-h6uIsT-efsEOaj07DDLrBgfDQ-ctZ8c8NyQwtw3toguPKv-bySn7BCv46pmxY3huDyONrSmr47Ra4qAoO-SkMM6TDl0k7XMpWRGbnDVj7n1m/s400/Fotos+Asurin%25C3%25AD+007.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Terra Indígena Kwatinemu - será afetada por Bele Monte<br />
Foto: Ivânia Neves</td></tr>
</tbody></table>Eles pegaram de surpresa os índios. Não perguntaram se eles queiram. Agora, os povos de lá estão tentando se defender. Em outubro teve um protesto grande e muitos povos foram tentar impedir a construção. Wirapiaí Suruí e Muruó Suruí, dois Aikewára que estudam em Marabá foram pra lá também. <br />
<br />
Tiapé SuruíBreados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-89179369629601197612011-10-26T16:29:00.001-03:002011-10-26T16:32:33.662-03:00A Web como Espaço Político e as Possibilidades do Letramento Digital entre os Aikewára<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOIeXfXDEchiYmjP_54Xt_y0_uVkCdZtTQ-sxuksHADqMSRktCsefZJzVcyM7L0cgZjLABMLO8Go4z_pILCXxXhLBedU2pQXuoGo1g21TWhH8jB8QAeEdTkoB7OKkFX_HhVObCjtrSi7N_/s1600/Midia+cidad%25C3%25A3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://midiacidada2011.blogspot.com/2011/10/grupos-de-trabalho-gts-marcaram-nesta.html"><img border="0" height="98" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzcSqIvnl2KKEVKeYn0_crUMHnwmvwEOAZuFC-1jdj02-LcTlRXOG3mh95pf_tWh0W78AZ41gpHhEllC6jLu1Ijx-WkhRBIDAueqAC5y3VHAEIaonMDmxSkDCkW3RbDZamOZvpuG5hEnq1/s320/Midia+cidad%25C3%25A3+22.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://midiacidada2011.blogspot.com/2011/10/grupos-de-trabalho-gts-marcaram-nesta.html" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://midiacidada2011.blogspot.com/2011/10/grupos-de-trabalho-gts-marcaram-nesta.html" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqYM6bC_1OFdfp9zCpVaOD-MpcyXOz-AcTPmixXZ-8-5slwTcOSPk_woZ2nco4YOhCp88uBYnaz5He5rHdAYnGilMu6bunbPC4rGZw_8UO6Z-8EhBfudgajQHx-Hiwm0eJDXfN8sD2angq/s320/Midia+cidad%25C3%25A3.jpg" width="320" /></a></div>O uso da internet no letramento e na inclusão digital de povos indígenas também foi abordado em dos GTs. Os artigos “A Web como Espaço Político e as Possibilidades do Letramento Digital entre os Aikewára” e “A Difusão da Informação em Blogues de Autoria de Povos Indígenas: uma análise de dois blogues produzidos na Amazônia”, trataram dessas questões.<br />
Alguns povos indígenas, na maioria das vezes, nunca são compreendidos de uma forma plural e complexa, mas simplista e até preconceituosa, pela dita grande mídia. Contra a avaliação pejorativa que geralmente têm nos meios de comunicação comerciais, essas populações indígenas encontram nos blogues meios alternativos de divulgação de suas culturas. Trabalhando na produção de conteúdos que representam seus interesses e necessidades e os divulgando na Internet, essas comunidades exercem o seu legítimo direito de comunicar. O bom uso das novas tecnologias da informação e comunicação, nesse sentido, pode tanto promover a inclusão social como reforçar a identidade cultural de grupos e agentes excluídos, parcialmente ou integralmente, da grande mídia.</div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-9813365003668245652011-10-14T11:43:00.002-03:002011-10-14T12:03:34.391-03:00Simpósio de Pesquisa em Tecnologias Digitais e Sociabilidade: Mídias<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://gitsufba.net/simposio/?page_id=36" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6m2Fi6LGzgBcogYCJtw5k3oKyKxWhrFkCSBAZJBWbyp7AppC2WAweV3v1rlnmkXeHSyZuQik3ivKaYSuzahdBuq1xXTiIjMuI-jygngDWwzgGvFTU3Vag5Wdpip_WmauuTGlV5HxJnQy0/s320/111.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://gitsufba.net/simposio/">O <b>SIMSOCIAL – Simpósio de Pesquisa em Tecnologias Digitais e Sociabilidade: Mídias Sociais, Saberes e Representações</b></a> é um evento de cunho acadêmico destinado a promover debates e circulação da pesquisa produzida sobre as tecnologias digitais e sociabilidade no Brasil. Idealizado pelo <b>GITS – Grupo de Pesquisa em Interações, Tecnologias Digitais e Sociedade</b>, que compõe o Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA, o simpósio acontece nas dependências da Faculdade da Comunicação desta universidade, em Salvador, nos dias <b>13 e 14 de outubro de 2011</b>.</div><div style="text-align: justify;">Na programação, estão previstas atividades como conferências, apresentação de comunicações em grupos de trabalho e mini-cursos. O SIMSOCIAL – Simpósio de Pesquisa em Tecnologias Digitais e Sociabilidade tem como público-alvo pesquisadores, professores e estudantes universitários, além de profissionais de instituições relacionadas à área.</div><div style="text-align: justify;">A Universidade da Amazônia está sendo representada pela Professora Doutora Ivânia Neves e pela aluna <br />
<div class="MsoNormal">do Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura,</div><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Hellen Maria Alonso Monarcha com o artigo que tem como tema:</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.blogger.com/goog_568179109"><br />
</a></div><div style="color: #93c47d; text-align: justify;"><a href="http://gitsufba.net/simposio/wp-content/uploads/2011/09/Possibilidades-da-Recepcao-Ativa-na-Internet-sobre-redes-e-o-povo-indigena-Aikewara-MONARCHA-Hellen-SANTOS-Ivania.pdf"><span style="font-size: small;">POSSIBILIDADES DA RECEPÇÃO ATIVA NA INTERNET: SOBRE REDES E O POVO INDÍGENA AIKEWÁRA</span></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Resumo: Neste artigo, tomando como principais reflexões teóricas as discussões de Manuel Castells e Martín-Barbero, pretendemos analisar o atual momento das diferentes relações que os povos indígenas estabelecem com a rede mundial de computadores. Existe, de fato, uma possibilidade da tão discutida recepção ativa na internet vir a ser uma prática social entre eles? Como a sociedade brasileira, de forma geral compreende as novas tecnologias e os povos indígenas? Na parte final, falaremos especificamente sobre a experiência, que teve início sistemático no final de 2009, com as novas tecnologias da informação e da comunicação e o povo indígena Aikewára. Ainda que a história das sociedades indígenas e seus contatos com as mídias ocidentais tenham deixado um rastro bastante negativo, a realização de alguns projetos entre eles mostrou que também é possível colocar as tecnologias a favor da diversidade cultural. </div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-87930915801298904982011-10-01T17:59:00.000-03:002011-10-01T17:59:17.053-03:00Caléndário Aikewára 2011 (outubro)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinuozkl5zHVbsNCJHlZHlpUvw9j44y6ejfblmt-jnlpr6ydje3Bmx8YKBdXK0iC3t8c7ZpTlWwodlQlVLNCDfIfpW7_bRxUqqpFn6Ug4kM048YvXQobUFsokdYt1LQSfITDDMSs5PSgbY/s1600/010+outubro+c%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinuozkl5zHVbsNCJHlZHlpUvw9j44y6ejfblmt-jnlpr6ydje3Bmx8YKBdXK0iC3t8c7ZpTlWwodlQlVLNCDfIfpW7_bRxUqqpFn6Ug4kM048YvXQobUFsokdYt1LQSfITDDMSs5PSgbY/s640/010+outubro+c%25C3%25B3pia.jpg" width="452" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-39599344874783833502011-09-14T18:31:00.001-03:002011-09-14T18:44:21.804-03:00Fire in Amazon Indigenous Reserve<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Tiapé Suruí, member of an indigenous community of Amazon region named Suruí Aikewára, tells a sad fact that happened in the end of the year 2010. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> According to his information, someone traveling by the road that crosses the Aikewára’s reserve called Sororó Land, threw a cigarette butt by the window of a truck that provoked a terrible fire the brought severe damages to the Aikewára people.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> As a result of this criminal fire the reserve lost a large biodiversity and, the Indians were seriously damaged in relation to raw material to produce the handcrafts that they produce in order to save some money to buy important things to them. The consequence of this: this year the Aikewára Indians do not have a reap and now it is necessary to buy the food that before they produced.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> The smoke of the fire was another serious trouble. Many Aikewára Indians, adults and children, had breathing and eye problems.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nowadays, the habitants of Sororó Land are living with many difficulties because they do not have any help to replant the species. Tiapé Suruí says that the only way to bring back the quality of life and the economical independence of his people is investing in sustainability.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> This tragedy probably caused by a non-Indian person must offer to everybody a reflection about respect and responsibility in relation to the people that live in the forest regions. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Written by: Joel Pantoja e Raimundo Tocantins </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Translated by: Raimundo Tocantins</span>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-78427794605408256602011-09-08T11:46:00.000-03:002011-09-08T11:46:52.625-03:00Caléndário Aikewára 2011 (setembro)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzbsmsenRMflcXCtCnkznGN5hBf1OtH6xGrTxN4unLQy6QtAmBuCDeEjDkvBFEuyhRJ87pEOkxcVoIrgAXiIbmaHH4nHsjbiHVCsI1N_tsAav0NuiOAC2ZCqcg6FQt8cRgg4UOI3E8jy8/s1600/09+Setenbro+c%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzbsmsenRMflcXCtCnkznGN5hBf1OtH6xGrTxN4unLQy6QtAmBuCDeEjDkvBFEuyhRJ87pEOkxcVoIrgAXiIbmaHH4nHsjbiHVCsI1N_tsAav0NuiOAC2ZCqcg6FQt8cRgg4UOI3E8jy8/s640/09+Setenbro+c%25C3%25B3pia.jpg" width="451" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-77237967145852393442011-08-31T17:02:00.002-03:002012-03-21T22:52:26.604-03:00Aikewára - Amazon´s Indigenous People: Among tradition and changes<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo9tGJU_lE2tinBmxWVUcbT8l-cf-my6MT49UJzHh3feah9dos6EhSRw2w81aTHaHYrQJBED2VG-Cr82BvAzmhIx4DbeO6dOvYX6MFv1MuRHleQYoifzDF7DhR-q-5ZXfDQ-fvEVkwJ0Q2/s1600/DSC00276.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo9tGJU_lE2tinBmxWVUcbT8l-cf-my6MT49UJzHh3feah9dos6EhSRw2w81aTHaHYrQJBED2VG-Cr82BvAzmhIx4DbeO6dOvYX6MFv1MuRHleQYoifzDF7DhR-q-5ZXfDQ-fvEVkwJ0Q2/s320/DSC00276.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px;"> The material things are not too important to the Indians, they change their homes and even the place that they use to settle down.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: EN-US;">The Aikewára Indians used to change the place that they live with the purpose of restructure the land. It is an important model of sustainability used by them. They take from the forest just the enough to their sustain.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: EN-US;">About thirty years ago the Aikewára had their last change. It happened because Mussenai, an important leader of this people said them: “we must change the place where we live without looking back”. The older Aikewára use to say that the spirit of Mussenai is still in the old village.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: EN-US;">In the same year the Brazilian government built brick houses to the Aikewára. Some questions can be asked: how long they will stay in this place? What is the future of these Indians?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: EN-US;">Throughout its history the Indians proved to be a strong people but nowadays they may face their biggest challenge: conciliate the new and the old. The TV and the narratives told around the campfire, the brick house and the house of straw, the medical remedies and those made from herbs taken from the forest.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: EN-US;">Perhaps they have the answer. It is a matter of paying attention carefully. Look at the picture again.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 42.55pt;"><i><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: EN-US;">Written by Lariza Gouvêa.</span></i></div><i><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> Translated by Raimundo Tocantins.</span></i>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-12826602315726842822011-08-19T02:46:00.005-03:002012-04-08T22:01:07.324-03:00Triste grafismo.O índio teve sua terra invadida, sua casa destruída, sua floresta verde devastada, queimada, roubada. <br />
<br />
Quando o não-índio queria matá-lo sem massacrá-lo, colocava roupas de pessoas que tiveram enfermas com catapora, rubéola, pelos caminhos dos índios. <br />
<br />
Caminhos onde a terra era piçarra, as árvores bem altas e se ouvia o observar dos bichos. <br />
<br />
Caminhos que foram transformados em estradas, rodovias de asfalto esburacado, esquecidas, mas necessárias para nossos políticos. Ao redor não tem mais árvores, mas sim uma imensidão de pasto. <br />
<br />
Mudaram tudo, o nome de tudo, o nome de quem. <br />
<br />
Misturaram tudo e tudo foi sendo aceito, pelas crianças, pela paz, por esperança... <br />
<br />
E agora isso?Por que ainda mais?! <br />
Me explica como? <br />
<br />
Acordar um dia e já tendo sido levado tudo, arrancam-lhe também toda a pele do corpo e te pintam com outra, só pra dizer depois que foi uma troca, como nos tempos de Colombo... <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaVOhlKvvZConwLkdTrID0pnYinIQ4T_YTiK3M3VJ8JpSXdCYJAoSYxm7q42X5iC_1bsuHYNSrGf6rSwc7d_nq1rWV_kHgCyOcV7BAl2htLf0AFrkyW8ccVNszmVtfuzCh_aFL5agwgVo/s1600/DSC04153.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaVOhlKvvZConwLkdTrID0pnYinIQ4T_YTiK3M3VJ8JpSXdCYJAoSYxm7q42X5iC_1bsuHYNSrGf6rSwc7d_nq1rWV_kHgCyOcV7BAl2htLf0AFrkyW8ccVNszmVtfuzCh_aFL5agwgVo/s200/DSC04153.JPG" width="200" /></a></div><br />
Charge tirada do Jornal Amazônia, edição 08 de Julho de 2011.Anonymousnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-58263342774007368742011-08-03T03:06:00.000-03:002011-08-03T03:06:20.908-03:00Caléndário Aikewára 2011 (agosto)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxFmWnuNUUFfT0gCv9gU0a2zSHkGRIxYQjQkbkmpqxCSMQt_dD0lIDTIsfQOf0Hc5w5ZoYEyoNRpSn4nHck9ux9v93QM_vV9ZWdpDg2ed9M-Knfxq6jtOmMtnWDgTzOwLcN2_kuWrLYdw/s1600/08+Agosto+c%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxFmWnuNUUFfT0gCv9gU0a2zSHkGRIxYQjQkbkmpqxCSMQt_dD0lIDTIsfQOf0Hc5w5ZoYEyoNRpSn4nHck9ux9v93QM_vV9ZWdpDg2ed9M-Knfxq6jtOmMtnWDgTzOwLcN2_kuWrLYdw/s640/08+Agosto+c%25C3%25B3pia.jpg" width="451" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-69519370877012352192011-07-22T20:30:00.000-03:002011-07-22T20:30:22.363-03:00Funai localiza novo grupo de índios isolados no AmazonasA Funai (Fundação Nacional do Índio) afirmou nesta terça-feira (21) que localizou, no Vale do Javari, no Amazonas, uma nova comunidade de índios isolados. Informações preliminares apontam ara a existência de cerca de 200 pessoas e que o grupo pode pertencer à família linguística Pano. <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMRlf7SSwgJxarL5dIaixjs1DyZRAqYJPP4MnTQnd2XLeYpNLesRmBZUXUJU3vvN6FuBhlbpRg_OPtwIaKqFFKs3_FWNx1z1gVbHsng2AtlKE9MVFGQo1jLmqCyBMOdEJxRZchY_16eeDY/s1600/Imagem1.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMRlf7SSwgJxarL5dIaixjs1DyZRAqYJPP4MnTQnd2XLeYpNLesRmBZUXUJU3vvN6FuBhlbpRg_OPtwIaKqFFKs3_FWNx1z1gVbHsng2AtlKE9MVFGQo1jLmqCyBMOdEJxRZchY_16eeDY/s320/Imagem1.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"> Em nota, a Funai disse que a localização do grupo foi realizada primeiramente por satélite e que depois foi confirmada durante sobrevoo em abril deste ano, com apoio do CTI (Centro de Trabalho Indigenista). A expedição aérea avistou três clareiras com quatro grandes malocas no total. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Segundo o coordenador da Frente do Vale do Javari, Fabricio Amorim, em nota divulgada pela Funai, "a roça, bem como as malocas, são novas, datadas de no máximo um ano. O estado das palhas usadas na construção, e a plantação de milho indicam isso. Além do milho, havia banana e uma vegetação rasteira que parecia ser amendoim, entre outras culturas". </div><div style="text-align: justify;"> A Funai diz que, até o momento da confirmação, a presença desses índios isolados era apenas uma referência "em estudo", pois havia relatos de sua existência, sem informações conclusivas sobre a exata localização e características da comunidade. </div><div> </div><div style="text-align: justify;"> "Na Terra Indígena Vale do Javari há um complexo de povos isolados considerado como a maior concentração de grupos isolados na Amazônia e no mundo", avalia Amorim. </div><div> </div><div style="text-align: justify;"> Ele diz também que "entre as principais ameaças à integridade desses grupos estão a pesca ilegal, a caça, a exploração madeireira, o garimpo, atividades agropastoris com grandes desflorestamentos, ações missionárias e situações de fronteira, como o narcotráfico. Outra situação que requer cuidados é a exploração de petróleo no Peru, que pode refletir na Terra Indígena do Vale do Javari". </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> <b>VALE DO JAVARI</b> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Oficialmente, a Funai reconhece a existência de 14 referências de índios isolados no Vale do Javari. Esse levantamento, no entanto, está em reformulação e o número pode aumentar. Atualmente há oito grupos de índios isolados com malocas, roças e tapiris (espécie de choupana) já localizados por sobrevoo ou por expedições terrestres. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Entre os anos 2006 e 2010, foram localizados mais de 90 indícios da ocupação territorial desses grupos. Essas observações apontam para a existência de uma população de aproximadamente 2.000 pessoas na Terra Indígena do Vale do Javari. </div><div style="text-align: justify;"><img alt="Folha.com" border="0" height="35" src="http://www1.folha.uol.com.br/folha/furniture/masthead/images/folha-140x35-ffffff.gif" vspace="5" width="140" /> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-10226115550753882182011-07-01T18:24:00.000-03:002011-07-01T18:24:18.110-03:00Caléndário Aikewára 2011 (julho)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt_54-U5iawOzVHnElq5ryVi_UdPJBPHgmQomyUc5s0-xAEMCuiY5Vxc66PffP7KAjAVPPliEl0iIo4ZYc-P8x69lO5o-LAHBKxm6HlmlxxllAkgY2Yom3S3_oT1dYraKe9qUoZjAKFY8/s1600/07+Julho+c%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt_54-U5iawOzVHnElq5ryVi_UdPJBPHgmQomyUc5s0-xAEMCuiY5Vxc66PffP7KAjAVPPliEl0iIo4ZYc-P8x69lO5o-LAHBKxm6HlmlxxllAkgY2Yom3S3_oT1dYraKe9qUoZjAKFY8/s640/07+Julho+c%25C3%25B3pia.jpg" width="452" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-89431667514969768802011-06-06T01:04:00.000-03:002011-06-06T01:04:04.629-03:00Caléndário Aikewára 2011 (junho)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha6sbRveDwv3H4ycQAr3DRcgNy4JquaZQrAR0IqPupMazeAfpGWEHGa65iNeMfD0Qvr2ddQUbotPGT7LyS1qd4TA2J4bn-ikzO6ZPyx0Ex7uCu2c8k-pnFKdMaLNdHIh9FyKTXQ-lGuLg/s1600/06+Junho+c%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha6sbRveDwv3H4ycQAr3DRcgNy4JquaZQrAR0IqPupMazeAfpGWEHGa65iNeMfD0Qvr2ddQUbotPGT7LyS1qd4TA2J4bn-ikzO6ZPyx0Ex7uCu2c8k-pnFKdMaLNdHIh9FyKTXQ-lGuLg/s640/06+Junho+c%25C3%25B3pia.jpg" width="451" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-27377823974278921512011-05-23T14:55:00.000-03:002011-05-23T14:55:51.943-03:00MC's Guaranis: O que levou os garotos de uma reserva indígena em Mato Grosso do Sul a adotar o hip hop como cultura e a criar o primeiro grupo de rap indígena no Brasil.<div class="bb-md-noticia-autor" style="text-align: justify;"><a href="http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110521/not_imp722106,0.php">Julio Maria - O Estado de S.Paulo</a></div><div> </div><div style="text-align: justify;">Os olhos do índio Bruno Verón dizem que algo na aldeia não vai bem. Junto a três outros jovens da mesma tribo, ele tranca o sorriso, amarra o Nike e mira o alvo: o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. André está sentado na primeira fileira ao lado do prefeito de Dourados, Murilo Zauith, e de vereadores que inauguram com festa e discursos a Vila Olímpica Indígena da região, um espaço esportivo com campo de futebol e quadras de basquete. Bruno terá sua chance logo depois das meninas dançarinas da etnia terena. Assim que o locutor anuncia a entrada de seu grupo de rap, o Brô MC"s, o índio procura pelo governador na plateia e joga a lança: "Esta vai pra vocês que não conhecem nossa realidade, que não sabem dos nossos dilemas. Aldeia unida, mostra a cara!"</div><div class="bb-md-noticia-extras" style="text-align: justify;"><div class="bb-md-noticia-foto" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Goldemberg Fonseca/Divulgação" src="http://www.estadao.com.br/fotos/mcs_guaranis.jpg" /><div class="bb-md-noticia-foto-autor">Goldemberg Fonseca/Divulgação</div><div class="bb-md-noticia-foto-bajada">É nóis. Clemerson (E), Charles, </div><div class="bb-md-noticia-foto-bajada">Bruno e Kelvin formam o Brô MC’s</div></div></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">A real que Bruno canta forte, em uma mistura de guarani e português, está bem perto daquele complexo esportivo de R$ 1,6 milhão cheirando a tinta. Sua casa de quatro cômodos é dividida entre ele, a mãe, o pai e cinco irmãos. O avô morreu espancado supostamente por capangas de fazendeiros que queriam os indígenas longe dali. O irmão mais velho escapou por pouco, mas leva um projétil alojado na perna. Na casa dos Verón, arroz e feijão são lei. Carne, pouca. Salada, "coisa de paulista". Mandioca brota no quintal. Banho, só de caneca. A geladeira está quebrada. A TV funciona. O Playstation, também. E sempre, a qualquer hora, os celulares dos garotos tocam Eminem, Snoop Doggy, Racionais, MV Bill e Fase Terminal.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">O hip hop chegou às reservas indígenas de Mato Grosso do Sul como se fossem ali as quebradas do Capão Redondo. Para os filhos adolescentes das 15 mil famílias das etnias terena, guarani-caiová e guarani-nhandéva, era como se cada verso tivesse sido criado para suas próprias vidas. Se Mano Brown fala de conflitos entre pobres e policiais, eles têm pais e avôs retirados de suas terras a tiros pelo homem branco. Se MV Bill cita o tráfico de drogas, seus amigos estão cada vez mais fascinados pelo crack. "É uma das regiões mais problemáticas do Brasil", diz o antropólogo especialista no grupo guarani há 40 anos, Rubem Thomaz de Almeida. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">A luva também serve quando o assunto é música. O ritmo duro e constante de uma expressão 90% percussiva estaria facilmente em um ritual caiová. "Eu não pensava nessas coisas antes do rap. Ele que me fez ver nossa situação", diz Bruno Verón.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Foi em Bruno e no seu irmão Clemerson que o ritmo bateu primeiro. "É nossa chance de sermos ouvidos fora da aldeia", diz o líder. Kelvin e Charles, os outros dois integrantes e também irmãos entre si, foram recrutados na escola. Apesar dos nomes, todos são legítimos guarani-caiovás. Há muitos jovens registrados com "nomes brancos" na aldeia, como se percebe em uma conversa rápida com os garotos sobre rock and roll. "E vocês conhecem os Beatles?" "Sim, o John Lennon mora logo ali", fala Charles, apontando para a vizinhança. Ele ri, mas é sério. John Lennon, Elton John, Jack, Jackson e Sidney Magal são índios de 16, 17 e 18 anos que também escutam rap. Os meninos andam pela reserva com camisetas do Eminem e dos Racionais MC"s, tênis de basquete, bonés coloridos e celulares tocando rap. Quando se encontram, tocam as mãos abertas e depois fechadas como se faz na cidade. Muitos aprendem a dançar break em oficinas ministradas pela Cufa (Central Única de Favelas). Em uma delas, Higor Marcelo, cantor do grupo Fase Terminal, conheceu os garotos e passou a produzi-los. "Fiquei maravilhado quando ouvi", diz. Higor fez um CD demo dos garotos e agora fecha a produção para o fim do ano de um primeiro disco do Brô MC"s.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Os ventos sopram a favor dos rappers da aldeia. A primeira vez que saíram de suas terras foi em setembro de 2010, quando fizeram um show nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. Uma garrafa pet guarda a água do mar que Kelvin trouxe de Copacabana. "Era muito salgada!" São Paulo eles conheceram em dezembro, quando fizeram um show no Sesc Belenzinho. "É abafado, parece que não tem ar." Ele sorri de uma teoria sua sobre as placas das ruas que viu. "Anhanguera é um diabo velho. Anhangabaú é espírito mal do rio. A gente diz aqui que vocês foram a um pajé bêbado para dar nome aos lugares." Os Brô MC"s tocaram também em Brasília, na posse da presidente Dilma Rousseff.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">E, assim, suas vidas vão ganhando instantes de fama. Clemerson é o mais procurado pelas garotas. "A gente dá autógrafo." Os olhos de guerreiro de Bruno são só para o palco. Fora dele, é um cavalheiro. Ao sair com o repórter pela aldeia de bicicleta, sugere uma caminhada quando sente o pulmão do parceiro saltando pela boca. Enquanto caminhamos, ele fala mais. Ao ver que o repórter usa aparelho dentário... "Eu tinha que usar isso, mas minha mãe disse que um raio poderia cair em mim." Ao passarmos por uma embalagem de camisinha jogada na estrada... "Aids aqui tem bastante, mas muitos meninos casam cedo, com 12, 13 anos." E ele? Não namora? "Namoro é como prisão, não dá pra fazer mais nada." Bruno é um cavalheiro e um sábio.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Um de seus raps se chama Tupã e mostra que o Brô MC"s já cria seu próprio discurso. "Aldeia, a vida mais parece uma teia / que te prende e te isola, não quero tua esmola / nem a sua dó, minha terra não é pó / meu ouro é o barro onde piso, onde planto / e que suja seu sapato quando vem na reserva fazer turismo / pesquisar e tentar entender o porquê do suicídio."</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">O alto índice de suicídio na tribo, sempre por enforcamento, atingiu o ápice em 2009, quando foram registradas uma morte a cada dois dias. "Até que uma criança de 8 anos se matou. Aí paramos para discutir", diz Nestor Verón, pai de Bruno. As explicações não fecham uma lógica. O enforcamento seria um simbolismo. O índio quer se expressar e não pode, então se enforca. Ou estaria passando por uma espécie de choque espiritual com a chegada de grupos religiosos cristãos. Nada é certo. "A alma de um suicida, acreditam eles, não sai pela boca, como deveria, mas pelo ânus. E então é incorporada por outro indivíduo que também irá se enforcar", diz o antropólogo Rubem Almeida.</div><div style="text-align: justify;"> Seja como for, o dilema se tornou combustível para a identidade de algo que já poderia ser chamado de "rap guarani". Afinal, um índio que se veste como Puff Daddy e diz "e aí mano?" afoga a tradição de seu povo? "A cultura não é estática. Ninguém vive fora do mundo", diz a professora de antropologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Lúcia Helena Rangel. O fenômeno pode aguçar pesquisadores, mas o poder público parece longe de abraçá-lo. Ao fim do show do Brô MC"s na inauguração da Vila Olímpica Indígena, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, é o único que não aplaude. "Não gostei, porque isso é música estrangeira. E eu sou nacionalista." </div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-33003529536693994142011-05-23T12:40:00.000-03:002011-05-23T12:40:27.385-03:00Caléndário Aikewára 2011 (maio)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS7GU1p4a498Chb4hxnmmj-z81l4I1anZsyQsogPUxn7syit20evePCCwP1KF1Uwb-Dho-eMqn5a3p_nWg57o0VDWdYoQaBHADa-5uwFN-QNyST8vx1ycRo4nGC0CH-VWib9_nWYanjkU/s1600/05+Maio+c%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS7GU1p4a498Chb4hxnmmj-z81l4I1anZsyQsogPUxn7syit20evePCCwP1KF1Uwb-Dho-eMqn5a3p_nWg57o0VDWdYoQaBHADa-5uwFN-QNyST8vx1ycRo4nGC0CH-VWib9_nWYanjkU/s640/05+Maio+c%25C3%25B3pia.jpg" width="452" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-21769266791213631052011-04-28T05:32:00.001-03:002011-04-28T05:38:32.587-03:00Exposição Aikewára da Semana do índio<object width="500" height="375"> <param name="flashvars" value="offsite=true&lang=pt-br&page_show_url=%2Fphotos%2Faikewara%2Fsets%2F72157626597013004%2Fshow%2F&page_show_back_url=%2Fphotos%2Faikewara%2Fsets%2F72157626597013004%2F&set_id=72157626597013004&jump_to="></param><param name="movie" value="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" allowFullScreen="true" flashvars="offsite=true&lang=pt-br&page_show_url=%2Fphotos%2Faikewara%2Fsets%2F72157626597013004%2Fshow%2F&page_show_back_url=%2Fphotos%2Faikewara%2Fsets%2F72157626597013004%2F&set_id=72157626597013004&jump_to=" width="500" height="375"></embed></object>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-52469353267888253482011-04-28T05:29:00.000-03:002011-05-03T13:32:43.124-03:00Como nasceram os Asuriní ou a História de Uajaré e Y'uu, a grande água<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/ZMJu6-JbQKA" width="480"></iframe><br />
Tudo isso aconteceu no tempo de Mbava. Caiu uma grande água do céu, y’uu. Foi tanta água, que só um homem sobreviveu, Uajaré. <br />
<br />
(Mbaiô Asuriní)Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-5485235174217596242011-04-21T13:20:00.002-03:002011-04-23T01:49:19.848-03:00Filme " Tekwaeté: a rede Aikewára".<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/a1GoRCYJM2M" title="YouTube video player" width="480"></iframe><br />
<br />
Sinopse: Os índios <a href="http://aikewara.blogspot.com/2011/04/arihera.html">Arihêra</a>, Maria e Arikassu ensinam as crianças a fazer a Tekwaeté, a rede Aikewára. O filme mostra o trançado dos fios, que guarda toda beleza e delicadeza de sua cultura.<br />
<br />
<br />
Duração: 6 min<br />
<br />
Direção: Maurício Neves Corrêa e Ivânia dos Santos Neves <br />
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkgyv8SCERoMbxRgQDR21QH-OF1ISheQ1-Z6LvuxkfzsRSKmXyI-UNpI9_Rxy3uUHS1eWRLxeAgS_Edazf1mmjq8pOfw4LEDKl9hj4aYPwEs8r2B2S1UgREl1w9DxlCDd63LUf6gQhDRw/s1600/CATAZ+REDE+MOVIE+.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" i8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkgyv8SCERoMbxRgQDR21QH-OF1ISheQ1-Z6LvuxkfzsRSKmXyI-UNpI9_Rxy3uUHS1eWRLxeAgS_Edazf1mmjq8pOfw4LEDKl9hj4aYPwEs8r2B2S1UgREl1w9DxlCDd63LUf6gQhDRw/s400/CATAZ+REDE+MOVIE+.jpg" width="269" /></a></div> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-40087751470920216132011-04-20T17:28:00.001-03:002011-04-23T01:50:39.153-03:00Sustentabilidade na Terra Sororó<m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent> </m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh36QRoeuXW2hJwrNyL26hMEKKszDcvFRNdXgEE9CWfAvYXQEOxdYqlznvQP9hxmiHw-qqtrar1_0T9gydc4fV9E7z15Z1LreiFNbljhFE850ulu9ZdDL3PqXYQ86wvaLhxUrfW54iel-cg/s1600/Tiap%25C3%25A9+Suru%25C3%25AD.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh36QRoeuXW2hJwrNyL26hMEKKszDcvFRNdXgEE9CWfAvYXQEOxdYqlznvQP9hxmiHw-qqtrar1_0T9gydc4fV9E7z15Z1LreiFNbljhFE850ulu9ZdDL3PqXYQ86wvaLhxUrfW54iel-cg/s1600/Tiap%25C3%25A9+Suru%25C3%25AD.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Segundo Tiapé Suruí, integrante da sociedade Aikewára, no final do ano de 2010, aconteceu na BR-153, que serve de interligação entre as cidades de São Domingos e São Geraldo do Araguaia, um <a href="http://aikewara.blogspot.com/2011/04/sustentabilidade-na-terra-sororo.html">incêndio criminoso </a>causado por alguém que viajava em um caminhão e provavelmente jogou uma ponta de cigarro.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Em decorrência dessa tragédia houve a destruição dos castanhais; açaizais; materiais para confecção de artesanato como taboca; morte de animais (jabuti, cutia, paca, tatu); destruição das ervas medicinais, seca dos igarapés. Além de todos esse danos, o que servia como fonte de renda como o criatório de abelhas e a roça de mandioca também foi destruído. Por isso, em 2011 os Aikewára não tiveram colheita e estão tendo que comprar os alimentos para o seu sustento. O pouco que restou dos castanhais está servindo para venda para comprar alimentos.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A fumaça da queimada causou sérios problemas de saúde nos habitantes da sociedade Aikewára. Muitos moradores sofreram problemas respiratórios e algumas crianças tiveram seus olhos inflamados.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A partir dessa realidade os Aikewára estão, com muita dificuldade e sem apoio replantando as mudas de espécies que foram queimadas como cupuaçu, bacuri, abacaxi, copaíba, bacaba, açaí, mogno, babaçu.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A sustentabilidade também pode ser um caminho para a independência econômica do povo Aikewára. Na fala de Tiapé ela pode ser voltada inicialmente para a ativação da criação de porcão (porco selvagem) e criação peixe em cativeiro. </span></div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-1812398613536904922011-04-19T00:39:00.005-03:002011-04-30T15:05:48.203-03:00Murué Aikewára lança livro sobre histórias de seu povo.<div style="text-align: center;"> <span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;"><b>Livro será lançado hoje, dia do índio.</b></span></span></div><div align="center" class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><br />
</div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhemh2xrmvwdlLwSB76lGTc5tu7aP6YKkwxhiZgKIPSWVDWAsfWw6eBm6WAQ74_27qSjAZpieL4aRl9M5hW_p3XiA0DYrCUSBQZZnNFDetnWzwkaw3AoBwJNt-EDkFA2RFOXawmgW-wnAQ/s1600/Livro+da+Muru%252B%25C2%25AE+Suru%252B%25C2%25A1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhemh2xrmvwdlLwSB76lGTc5tu7aP6YKkwxhiZgKIPSWVDWAsfWw6eBm6WAQ74_27qSjAZpieL4aRl9M5hW_p3XiA0DYrCUSBQZZnNFDetnWzwkaw3AoBwJNt-EDkFA2RFOXawmgW-wnAQ/s200/Livro+da+Muru%252B%25C2%25AE+Suru%252B%25C2%25A1.JPG" width="155" /></a><span style="font-family: Calibri; font-size: small;">“Histórias dos índios Aikewára”, este é o nome do livro escrito pela índia Murué Suruí da etnia Aikewára. O livro é uma tradução das narrativas que os índios mais velhos de sua sociedade contam. Várias são as histórias: a origem dos Aikewára, a origem da noite e <a href="http://www.youtube.com/watch?v=1mHm3B2WHCs&feature=player_embedded">das constelações,</a> etc. O lançamento acontece na Universidade da Amazônia, nesta terça-feira 19, dia do índio.</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">O livro é resultado do projeto da Universidade da Amazônia “<a href="http://aikewara.blogspot.com/2010/05/projeto-apoiado-pelo-crianca-esperanca.html">Crianças Suruí-Aikewára: entre a tradição e as novas tecnologias na escola”</a>. Segundo a professora Ivânia Neves, coordenadora do projeto, o lançamento deste livro é um momento histórico para os Aikewára, já que é a primeira vez que uma índia desta sociedade assina a autoria de um livro. Segundo Lariza Gouvêa, responsável pelo projeto gráfico do livro, outro fato muito interessante, é que ele foi ilustrado pelos desenhos das crianças Aikewára.</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Segundo Ivânia, o eixo de todas as atividades do projeto esteve fundamentado nas narrativas orais dos Aikewára, sua principal fonte de conhecimento. “Durante as oficinas, pudemos observar que alguns jovens passaram a fazer questão de traduzir para a escrita as histórias que os mais velhos contam. É com grande prazer que apresentamos este livro, assinado por uma jovem e talentosa escritora Aikewára. Murué Suruí, mais do que qualquer um de nós, está absolutamente autorizada a escrever as histórias de seu povo”.</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIP8Ql27wrJEjq2yvVOWxJ7z-2BkK8PkcEKwcCgjTMOYRtIOa5WnsMTqezqYid2leT6WIjWElnHdrhkpMAgEBXd2CglBFkxl2V6FmBEE2YwmkCllc1fwNf44pr8olynNLDJ22ErtUtqms/s1600/Livro+do+projeto+Crian%252B%25C2%25BAa+Esperan%252B%25C2%25BAa.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIP8Ql27wrJEjq2yvVOWxJ7z-2BkK8PkcEKwcCgjTMOYRtIOa5WnsMTqezqYid2leT6WIjWElnHdrhkpMAgEBXd2CglBFkxl2V6FmBEE2YwmkCllc1fwNf44pr8olynNLDJ22ErtUtqms/s200/Livro+do+projeto+Crian%252B%25C2%25BAa+Esperan%252B%25C2%25BAa.JPG" width="165" /></a></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Além do livro de Murué, mais dois livros serão lançados pelo projeto. A obra “Sentidos da pele Aikewára: urucum, jenipapo e carvão” tem como tema o grafismo Aikewára. De autoria de Ivânia e do jornalista Maurício Neves, o livro mostra as relações da floresta amazônica com as pinturas corporais Aikewára. Esta obra foi uma solicitação que a índia Maria Suruí fez a equipe do projeto, é ela que assina as ilustrações.</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">O livro “Crianças Aikewára: entre a tradição e as novas tecnologias da escola” reúne uma série de textos produzidos por pesquisadores e alunos de mestrado e de graduação da UNANA, que de alguma forma participaram do projeto. No centro das discussões estão os debates sobre diversidade cultural e as tecnologias de comunicação e informação. O livro inaugura um debate sobre Estudos Culturais e processos de mediação com sociedades indígenas na Amazônia.<br />
</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-weight: normal;">Os Suruí Aikewára são índios castanheiros que vivem na terra indígena Sororó (um grande quadrado de floresta preservada) entre os rios Araguaia e Tocantins no sul</span></b><b><span style="font-weight: normal;"> do Pará. Segundo o ultimo senso da aldeia, os Aikewára são pouco mais de 300 índios.</span></b></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><b>Serviço:</b></b></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><a href="http://www.unama.br/aconteceNaUnama/CARTAZ-SEMANA-INDIO.pdf"><b><u>Semana do Índio: A sociedade indígena e as fronteiras contemporâneas.</u></b></a></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><br />
</b></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Lançamento dos livros: “Histórias dos índios Aikewára” e "Sentidos da Pele Aikewára: Urucum, Jenipapo e Carvão" </b></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="ecxMsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Campus Alcindo Cacela, Auditório David Mufarrej , terça-feira 19 de abril às 19 h.</b></span></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.flickr.com/photos/aikewara/5633822510/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" title="Murué e Ywatinywwa. por Aikewára, no Flickr"><img alt="Murué e Ywatinywwa." height="375" src="http://farm6.static.flickr.com/5304/5633822510_dc75c33b8b.jpg" width="500" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Murué e Ywatinywwa</td></tr>
</tbody></table></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1146531726339629399.post-50255831124876544872011-04-18T14:32:00.001-03:002011-04-18T14:56:51.298-03:00Terra Indígena Sororó<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSVRc5x1jMIg8KFdTfMIjPBd5pUV7lnjfbvavnSWOIwetxv-_yoNXMfXk0_cuFd4hYcRHiCQHe1t7RKHuulIEdR0dfX5QvyM2hvCVrx1ECulfJNqQVUEJGc953fMUSMiCmtpKnsg45wpka/s1600/AIKEW%25C3%2581RA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSVRc5x1jMIg8KFdTfMIjPBd5pUV7lnjfbvavnSWOIwetxv-_yoNXMfXk0_cuFd4hYcRHiCQHe1t7RKHuulIEdR0dfX5QvyM2hvCVrx1ECulfJNqQVUEJGc953fMUSMiCmtpKnsg45wpka/s400/AIKEW%25C3%2581RA.jpg" width="400" /></a></div>Breados Onlinehttp://www.blogger.com/profile/09767741662350260882noreply@blogger.com0